Polícia investiga suposta morte da segunda vítima por contaminação da Belorizontina
14 de janeiro de 2020Chuva forte pode continuar e há possibilidade de frio
15 de janeiro de 2020Foto: divulgação/Backer
“O que preciso agora é que não bebam a Belorizontina, qualquer que sejam os lotes, por favor. Quero que meu cliente seja protegido. Não beba Belorizontina. Não sei o que está acontecendo”, suplicou a diretora de marketing da cervejaria Backer, Ana Paula Lebbos, durante uma coletiva de imprensa realizada na sede da empresa, no bairro Olhos D’água.
Ao longo da coletiva, Ana Paula esclareceu que todas as Belorizontinas foram produzidas no mesmo tanque, o tanque 10, e que não entende como o utensílio ficou contaminado. “Aqui na Backer nunca foi utilizado o dietilenoglicol (DEG). Isso é um mistério para nós e para as autoridades. Todas as análises estão sendo feitas pelas autoridades. Logo logo, o mais breve possível vamos ter uma resposta”, contou.
Invés do dietilenoglicol (DEG), a Backer anunciou que utiliza o monotilenoglicol. Essas substâncias participam do processod e refrigeração das cervejas. “O monoetilenoglicol é um líquido congelante usado para refrigerar e ajudar no processo de maturação da cerveja”, esclarece Ana Paula.
Ainda durante a coletiva, Ana Paula confirmou que a Backer está colaborando com a investigação, que quer facilitar a atuação da Polícia Civil para que o caso seja solucionado logo e que está fazendo uma vistoria técnica. O tanque contaminado foi lacrado e está sob conduta dos órgãos competentes.
“Hipótese são hipóteses. Fomos surpreendidos com tudo isso como vocês foram. Não vou fazer julgamento. Prefiro aguardar as autoridades darem respostas. A Backer passa por visitas técnica de autoridade para averiguação dos procedimentos. No ano passado, recebemos o Ministério da Agricultura, todos os órgãos que fiscalizam uma empresa desse porte. Nada foi constatado”, completou Ana Paula.