Começo de ano no azul: Afinal de contas, é possível economizar em meio ao aumento da mensalidade escolar e demais contas de janeiro?
10 de dezembro de 2022Com recordes de negociação em novembro, Feirão Serasa Limpa Nome é prorrogado até 23/12
11 de dezembro de 2022Anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil traz o ranking das 10 maiores arrecadações da região em 2021
As capitais São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG) foram as cidades da região Sudeste que mais arrecadaram o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) em 2021. Os dados são do anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), e também apontam que as três cidades ocupam os primeiros lugares no ranking nacional.
Em São Paulo (SP), maior arrecadação do Sudeste e do país, o montante registrado em 2021 foi de R$ 23,36 bilhões. No Rio de Janeiro (RJ), o valor total em ISS arrecadado no ano passado foi de R$ 6,71 bilhões. Já em Belo Horizonte (MG), o total foi de R$ 1,91 bilhão em 2021.
Após as capitais, aparecem entre as maiores arrecadações de ISS do Sudeste os municípios de Barueri (SP), com R$ 1,70 bilhão; Campinas (SP), com R$ 1,42 bilhão; Osasco (SP), com R$ 1,18 bilhão; Santos (SP), com R$ 842,16 milhões; Macaé (RJ), com R$ 673,63 milhões; Guarulhos (SP), com R$ 601,06 milhões; e São Bernardo do Campo (SP), com R$ 590,95 milhões.
Brasil: arrecadação com ISS bateu recorde em 2021
Após a recessão causada pela pandemia em 2020, a arrecadação dos municípios brasileiros com o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) voltou a crescer em 2021, alcançando o recorde de R$ 88,05 bilhões, valor 13,8% maior do que o registrado em 2020. A cifra superou, em 10,5%, o recorde anterior, que foi obtido em 2019, quando totalizou R$ 79,68 bilhões, considerando a variação da inflação medida pelo IPCA.
Economista e editora do anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, Tânia Vilella ressalta que, em 2021, o avanço do ISS foi mais intenso nos municípios com população abaixo de 100 mil habitantes, que registraram taxa média anual de crescimento de 8,7% entre 2004 e 2021. No mesmo no período, os municípios com mais de 100 mil moradores assinalaram uma elevação menor, da ordem de 6,6% ao ano.
“Esses resultados refletem não apenas a expansão do setor de serviços pelo país, como também a inclusão do ISS no Simples Nacional, em 2006, e os investimentos efetuados pelos municípios brasileiros em tecnologia da informação, visando aprimorar e potencializar o recolhimento do imposto. Dados extraídos da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic/IBGE), referentes ao exercício de 2019, revelam que cerca de 60% dos municípios com até 100 mil habitantes adotavam a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica para captação do ISS”, explicou.