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28 de dezembro de 201831 famílias que vivem em 14 moradias reclamam pela regularização fundiária da área pertencente ao Quilombo Mangueiras para que sua história e cultura sejam preservada. Essas pessoas alegam que seu espaço tem sido alvo de ocupações irregulares e desordenadas por terceiros e serve como aglomerado de lixo, falta de saneamento e poluição.
Também consta entre as reclamações o endereçamento do espaço. Sua área, que abrange cerca de 19 hectares, inclui três códigos postais, e ainda não está definida se é pertencente à Região Norte ou Nordeste da capital. “Temos problemas com correio, cartas que chegam com um mês de atraso, e também não somos atendidos com ponto de ônibus próximo da entrada da Comunidade. Há um desmerecimento dos cidadãos por causa dessa indefinição”, afirma Ione Maria de Oliveira, integrante da diretoria da Associação.
De acordo com o vereador Edmar Branco, é necessário “um olhar especial para esse espaço que é um patrimônio cultural de Belo Horizonte”. Nesse sentido, Branco informa que foi criada uma Frente Parlamentar de Defesa das Comunidades Tradicionais de Matriz Africana na Câmara de BH que irá contribuir com o avanço das questões demandadas pela Comunidade Quilombola. Se ela está em prática, não sabemos!
Maria Nazaré Teles, da diretoria de Políticas para Igualdade Racial da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, diz que já vem acompanhando os prejuízos trazidos pela ocupação nos últimos anos e ressalta a urgência da conscientização das pessoas para a preservação do espaço. “Aqui é lugar de resistência negra, que vem de várias gerações e que tem que ser preservado. Esse Quilombo é mais antigo que a cidade de Belo Horizonte. Portanto, a urbanização aqui deve ocorrer com uma função social e com ordenamento”.