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Dinheiro não é só assunto para adulto. Em um país cada vez mais endividado, falar sobre finanças é ideal para que haja um futuro mais equilibrado. Mas, como abordar esse assunto? “Quando o pequeno desperta interesse pelo consumo, é possível ensinar valores como paciência, persistência, trabalho em equipe, divisão de tarefas, planejamento de realizações e observação de embalagens”, sugere a educadora financeira Ellen Silvério.
Uma dica importante é evitar o uso de termos complexos. “Preocupe em ensinar comportamentos sustentáveis e disciplina. Organizar brinquedos; colaborar em atividades da casa; praticar a espera para ganhar recompensas e presentes; falar sobre a diferença entre desejos e necessidades”, reforça.
De acordo com pesquisas do Serasa, entre os jovens brasileiros, 98% deles afirmam ter dificuldade em lidar com o dinheiro. “Logo, é necessário que a família também invista em conhecimento e se interesse pelo tema, já que o comportamento dos pais em relação à vida financeira afeta diretamente a visão dos filhos sobre as finanças”, completa Ellen.
Dicas
Antes de tudo, o filho precisa estar inserido no planejamento financeiro da família e entender como funciona os gastos e ganhos. “Uma boa sugestão é a mesada, ela faz com que seu filho tenha o primeiro contato concreto com um dinheiro que seja dele e que ele possa gerenciar. É nesse momento que você deve ensinar a importância de ter uma vida financeira saudável, gastando com responsabilidade e sempre menos do que se ganha, poupando”, orienta.
Aqueles, que optam pela mesada, deve cumprir a frequência, a data e a quantia combinadas, para que a criança possa planejar seus gastos, se organizar e ter controle do seu orçamento. “Determine o montante ideal que se adeque à sua realidade e orçamento, sem excessos . Quando a criança é ensinada desde pequena a ter um bom relacionamento com o dinheiro, ela terá grandes chances de se tornar um adulto financeiramente responsável com seu salário, sua vida financeira e seus investimentos”, finaliza a especialista.