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A inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente na vida das pessoas e, em virtude da pandemia da COVID-19, tal realidade criou necessidades específicas nas organizações.
Segundo o relatório Global AI Adoption Index 2021 da IBM, quase um terço das pessoas entrevistadas relataram que suas empresas passaram a utilizar a IA em seus negócios e 43% acelerou o processo de implantação da tecnologia como consequência da nova realidade mundial.
Embora o cenário seja interessante para a sociedade como um todo, não há como negar que algumas profissões acabam sendo extintas e há uma diminuição de alguns postos de trabalho. Entretanto, a inteligência artificial pode ser uma oportunidade de surgimento de outros mercados, além de acabar influenciando a criação de novos produtos e serviços.
De acordo com um estudo do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), até 2030 a automação poderá deslocar 15% dos empregos no mundo. Em contrapartida, a mão de obra pode aumentar mesmo diante desse contexto, pois o progresso tecnológico acaba gerando um crescimento econômico.
O atual diretor executivo da Microsoft – Satya Nadella – declarou em 2017 que o maior desafio é fazer com que a IA se torne um instrumento transformador no mundo do trabalho. “Nós devemos ter uma visão muito clara do papel da automação em relação ao desemprego e devemos combater tal realidade. Eu também espero que possamos tirar vantagem disso e utilizar a inteligência artificial para criar mais empregos”.
O assunto é complexo e ainda será alvo de muitas pesquisas e estudos. Embora alguns sejam prejudicados, principalmente em países menos desenvolvidos como o Brasil, há projeções otimistas que aumentam a importância da qualificação e da reciclagem para o desenvolvimento de novas capacidades.
