Está previsto para o dia 3 de maio, a próxima segunda-feira, a volta às aulas dos profissionais da Educação Infantil, através das EMEIs. Esse retorno causou certo incômodo aos representantes da categoria e levantou a sombra de uma greve para o não retorno das atividades presenciais.
Quem não gostou dessa iniciativa foi o prefeito Alexandre Kalil (PSD). Em entrevista à rádio Itatiaia, Kalil chamou a paralisação de “esdrúxula e egoísta”. Além disso, declarou que a prefeitura irá cortar o ponto dos que não se apresentarem para o retorno presencial.
“É muito curioso isso, né? Porque esses professores estão comprando em supermercados. Eu te pergunto, os caixas dos supermercados estão vacinados? Os professores estão comprando remédios. Os atendentes das farmácias estão vacinados? Muitos deles transitam em transporte público. Os motoristas estão vacinados? Então, qual privilégio quer a classe dos professores – que receberam desta prefeitura o maior aumento da sua história? Nós temos que lembrar que o professor municipal ganha mais que o estadual – tem um privilégio melhor”, questionou o prefeito.
Exaltado, Kalil ainda ironizou o posicionamento dos grevistas. “Porque dentro da filosofia da greve sanitária, eles não teriam onde comprar pão, onde comprar comida, onde comprar remédios, como transitar na cidade. Então, é uma greve inventada. Essa palavra é nova, e absolutamente esdrúxula e egoísta. E como é uma greve esdrúxula e egoísta, será tratada com o rigor de uma greve esdrúxula e egoísta. Quanto às creches conveniadas, nós estamos tomando as providências legais para que devolvam o dinheiro que receberam antecipadamente para as reformas, e vamos estudar o descredenciamento dessas creches junto à prefeitura de Belo Horizonte”, declarou.
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