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7 de março de 2018O artista mineiro Mamutte se apresenta no dia 21 de março, no Centro Cultural Zilah Spósito, às 19h. O show faz parte da série de cinco apresentações realizada com recursos da Lei Municipal de Incentivo a Cultura de Belo Horizonte, Fundação Municipal de Cultura com patrocínio da UniBH. No repertório, canções autorais do EP “Quase Disco” e do álbum “Epidérmico”.
A série de apresentações contempla cinco espaços culturais em diversas regiões da cidade, como Centro Cultural Zilah Spósito (Norte), MIS Cine Santa Tereza (Leste), Muquifú – Museus dos Quilombos e Favelas Urbanos (Morro do Papagaio – Centro Sul), uma forma de divulgar o trabalho do artista e impulsionar o alcance do público às novas expressões do cenário musical belo-horizontino.
No EP “Quase disco” (2014), Mamutte experimentou o diálogo com sonoridades regionais, e ritmos afro-brasileiros, como carimbó, baião e o urbano “funk de favela”. Já “Epidérmico” (2017) é uma reunião das primeiras composições do artista, que fizeram parte do repertório de seus shows, todas autorais, com exceção de “Brasileiro”, uma interpretação da música de Carlos Careqa. O disco aprofunda-se em questões existenciais e sociais, e traz um turbilhão de referências e emoções. Foi produzido por Maurício Ribeiro e também gravado no estúdio Lab.áudio NaPassagem, em Mariana (MG).
O show traz a sonoridade dos violões de aço e nylon, teclado, guitarra elétrica, baixo e bateria, arregimentação que dá pele ao corpo das canções de Mamutte. Em clima irreverente e romântico, com pitadas de nostalgia e momentos performáticos, apresenta em verve rockeira, um Funk “cool” e a transa sutil de ijexás e maracatus no seu abrasileirado pop. Contempla o repertório de toda a trajetória do artista e inclui canções como “Met(amor)fode”, “Fé Nela” e “Pro mundo girar”.
“Começar o ano circulando com os shows tem um teor comemorativo pelos 10 anos de estrada e por ser uma ação subsequente ao lançamento do meu primeiro álbum cheio. Essas oportunidades proporcionam levar shows a lugares que eu, como artista independente, praticamente não conseguiria chegar. Vou começar com as apresentações na extrema periferia de BH, depois vou tocar em bairros onde nasci e cresci como o Santa Tereza, e onde morei toda a minha adolescência e criei minha primeira banda, como o Alípio de Melo. E encerramos este ciclo chegando ao centro da cidade para habitar o palco de um teatro maior e registrar essa história”, conta Mamutte.