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Foto: Abode Stock
O setor de gemas naturais de Minas Gerais é conhecido por sua tradição e vem se fortalecendo cada vez mais apesar do período de quarentena. Muitas parcerias, entre elas com o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais (IBGM) garantem um alcance para além do estado.
“Os projetos realizados em parceria com IBGM tem como foco a melhoria do setor de Gemas. Como exemplo, o projeto PRECIOUS BRAZIL veio para trazer uma nova identidade às empresas brasileiras, tendo com isto uma visibilidade mais respeitada no cenário mundial”, explica Murilo Graciano, presidente da Câmara de Gemas do Sindijoias Ajomig. “Tendo o IBGM um caráter de representatividade nacional, a CÂMARA DE GEMAS atua como interlocutora de seus associados e o IBGM, apontando as demandas de maior interesse e que ultrapassam as fronteiras regionais”, completa.
Outro foco é o uso de gemas naturais por empresas de bijuterias. Um mercado promissor com muito espaço para ser explorado. Com a gema natural, a bijoux ganha valor sem onerar muito o custo. Entre as pedras que podem ser aproveitadas estão Ametistas, Amazonita, Apatita, Sodalita, Fluorita, Ágatas, Calcedônia, Água Marinha, Topázio e Turmalinas. São muitas as opções!
“O que me levou a usar as gemas naturais foi a necessidade de agregar valor ao trabalho, a facilidade de acesso, o custo e também para atender a pedidos do exterior. Trabalhamos com quartzos de várias cores e também com granada, peridoto dentre outras”, conta Heliana Lages, que comanda marca que leva seu nome.
Pouca gente sabe, mas Teofilo Otoni é a capital brasileira das pedras preciosas e é lá onde acontece a Fipp – Feira Internacional de Pedras Preciosas que recebe compradores do mundo todo. A de 2020 está programada para acontecer em agosto (por enquanto a data está mantida, podendo mais para frente ser alterada por conta da pandemia de Covid-19). Um dos objetivos para a próxima edição é receber ainda mais compradores do setor de bijuterias.
