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22 de março de 2018Um surto é quando há o aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região específica além da normalidade, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES). Baseado nessa afirmação, podemos identificar que Minas Gerais está vivendo um surto de uma doença simples, nada perigosa, mas que incomoda muito: a conjuntivite.
Apenas em 2018 foram registrados aumento significativo de casos em 82 cidades do Estado. A região de Divinópolis é a mais afetada, com cerca de 30% dos casos. A cidade com o maior número na Região Centro-Oeste é São Gonçalo do Pará, com 24 casos. Já em Belo Horizonte e Região Metropolitana, os casos são poucos e não identificados como perigoso.
Surtos de conjuntivite são comuns, mas não na proporção em que estão acontecendo. Para se ter ideia da intensidade deste problema, em 2017 foram apenas 180 surtos, apenas nos primeiros meses de 2018 o número é 40% do total. A doença é a inflamação da mucosa que, junto com a lágrima, protege o olho contra poeira, agressões do meio ambiente e outros fatores.
Há vários tipos, entre eles a conjuntivite viral, bacteriana, química e tóxica. A secretaria explica que os casos mais comuns podem ser causados, também, por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes como fumaça, cloro de piscinas, produtos de limpeza ou maquiagem. “Outra forma comum é a conjuntivite primaveril, ou febre do feno, geralmente causada por pólen espalhado no ar”, explicou a pasta, por meio de nota. A doença, normalmente, tem duração de 15 dias até a cura.