Em BH

Novos dispositivos digitais oferecem experiências interativas para leitura e literatura

Em meio às transformações digitais, a tecnologia ressignifica os hábitos das leitoras e leitores do século XXI. Esse é o ponto de partida do programa BiblioHack LAB (BHL), que traz a Belo Horizonte, no dia 11 de setembro (sábado), dois dispositivos portáteis e interativos de leitura, disponíveis para uso, para a Biblioteca Pública Estadual. As iniciativas integram o programa de inovação em leituras, livros e bibliotecas da organização social Casa da Árvore – uma das organizações pioneiras no desenvolvimento de inovação em práticas de leituras a partir da cultura digital.

As ferramentas foram criadas durante residência criativa online que integrou artistas, educadores, pesquisadores e desenvolvedores, que participaram de um processo seletivo e receberam auxílio técnico e financeiro. Os dispositivos permanecem Biblioteca Pública Estadual por quatro semanas para utilização do público, seguindo em itinerância pelas bibliotecas públicas do estado.

“Os dispositivos inventados no BiblioHack nasceram com o objetivo de provocar uma experiência de interação com a literatura que fosse capaz gerar em nós uma reflexão sobre quais habilidades e competências precisamos desenvolver para compreender e participar do mundo no século XXI”, explica Aluísio Cavalcante, designer de inovação da Casa da Árvore e coordenador geral do BHL. Para ele, “as bibliotecas podem ser o coração da inovação nas práticas de mediação de leitura e formação de leitores, onde a arte tecnológica, o letramento para as mídias, a expressão artística e a participação social se unem para formação do leitor-cidadão”.

“O Omec é uma maleta-jogo que possibilita a pessoa, no lugar de fazer a leitura do livro proposto, jogar em grupo a história proposta, explorando e vivenciando mais amplamente aquele universo. Já o FunFic é um dispositivo web, em que a pessoa cria a história, e esse uso da escrita literária alimenta a escrita criativa de códigos e vice-versa”, explica Cavalcante.

Para o coordenador da residência criativa e mentor dos projetos, Ricardo Palmiere, os dispositivos desenvolvidos pelo BHL deixarão uma contribuição para além das experiências que os leitores e os leitores poderão vivenciar na Biblioteca Pública Estadual. “Todo o processo, desde as pesquisas, a concepção até o desenvolvimento do protótipo, foi documentado e os projetos serão publicados sob licenças livres e disponibilizados em plataformas abertas para que possam ser remixados e reconstruídos em outras bibliotecas ou espaços com interesse neste tipo de tecnologia”, destaca Palmiere.

Criados por artistas e desenvolvedores em residência criativa do programa Bibliohack Lab (BHL) durante a pandemia, o FunFic foi incorporado como dispositivo de leitura-autoria no site da Biblioteca Mário de Andrade (SP) e no site do www.bibliolab.com.br para acesso livre já disponível. Além disso, o BiblioHack LAB irá empreender uma campanha para que outras bibliotecas incorporem o FunFic em seus sites.

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