Copo Lagoinha completa 75 anos e é reconhecido com patrimônio cultural de BH
18 de outubro de 2022CoronaVac estará disponível em nove centros de saúde de Belo Horizonte
18 de outubro de 2022A Prefeitura de Belo Horizonte realiza, em parceria com a Faculdade de Medicina da UFMG, o Censo Pop Rua 2022 | BH + Inclusão nos dias 19, 20 e 21 de outubro. A pesquisa censitária vai quantificar a população em situação de rua presente na cidade, que ainda não é contabilizada por outros censos (como o do IBGE), e qualificar o planejamento e as políticas públicas intersetoriais e interinstitucionais que atendem e acompanham essas pessoas.
Mais de 300 pesquisadores percorrerão as nove regionais da cidade, das 10h às meia-noite, devidamente identificados por coletes verdes, para a realização da pesquisa quantitativa, que, a partir de um questionário estruturado, buscará identificar o perfil atual dessas pessoas. Esta será a primeira pesquisa do tipo que será georreferenciada e que contará com plataforma eletrônica para a coleta de dados.
Entre as hipóteses colocadas para a pesquisa, estão o crescimento da população que usa as ruas como espaço de moradia e sobrevivência e, também, mudanças em relação ao perfil e aos hábitos dessa população. O tempo de permanência; maior número de famílias nas ruas; a faixa etária, o número de mulheres e pessoas LGBT estão entre os principais pontos a serem observados. Os trabalhos terão início nesta quarta-feira (19), às 9h30. As equipes vão se concentrar para saída na Faculdade de Medicina da UFMG, na avenida Alfredo Balena, 190, bairro Santa Efigênia.
O prefeito Fuad Noman afirmou que a partir dos dados levantados será possível construir políticas públicas ainda mais assertivas, considerando as particularidades de cada grupo. “Se nós não conhecermos quem são, quantos são e por que estão nas ruas, nós não temos condições de fazer uma política pública específica”. Segundo Fuad, já a partir dos primeiros resultados, que devem ser conhecidos ainda este ano, será possível começar a definir estratégias para atender os grupos que forem identificados. “Política pública tem que ser focada, direcionada para o alvo específico. É isso que nós vamos fazer. Por isso a importância desta pesquisa, por isso nós associamos à ciência. Por isso procuramos uma entidade com a maior respeitabilidade”, disse.