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9 de outubro de 2022Questionada sobre o processo de desassoreamento da Lagoa da Pampulha, a Prefeitura de Belo Horizonte rebate comentários sobre aterramento ou a redução do espelho d’água e nega que irá reduzir o espaço. Em nota, a equipe do prefeito Fuad Noman deixou claro que não é objetivo da Administração Municipal executar qualquer ação dessas.
Ainda de acordo com a PBH, as ações que vêm sendo executadas caminham no sentido da reabilitação ambiental do espelho d’água e da bacia hidrográfica. Tais atividades buscam a proteção de nascentes, a recuperação de áreas degradadas e de cursos d’água e a execução de serviços de desassoreamento e de recuperação da qualidade das águas da Lagoa.
Segundo o legislativo, essas medidas levaram à redução significativa das áreas assoreadas e do total anual de sedimentos, que passou de 400 mil metros cúbicos/ano para um volume da ordem de 110 mil metros cúbicos anuais. Recentemente, ainda foi instituído um Plano de Ação conjunto envolvendo a Copasa e as administrações de BH e de Contagem, consequência de uma ação judicial movida junto à Justiça Federal pela PBH contra a concessionária. O objetivo é a universalização do atendimento por sistema de esgotamento sanitário na bacia hidrográfica.
“A PBH e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de MG (IEPHA) firmaram um compromisso que está viabilizando a contratação de um “Plano de Recuperação/Restauração da Enseada do Zoológico”, que deve ser concluído até o final de 2023. O objetivo é a restauração do aspecto da enseada quando de seu tombamento. O assoreamento da enseada ocorreu da dinâmica natural do lago, ou seja, sem que fosse feita qualquer ação da Prefeitura com esse objetivo”, pronunciou a prefeitura em nota.