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20 de setembro de 2017No dia 25 de setembro, segunda-feira, às 14 horas, o secretário municipal de Cultura, Juca Ferreira, visita o Espaço Comum Luiz Estrela. Junto a ele estarão o diretor de políticas museológicas de Belo Horizonte, Yuri Mesquita, a superintendente do Iphan-MG, Célia Corsino, e a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo. A visita tem como objetivo apresentar o Estrela, projeto que propõe a valorização e recuperação do patrimônio cultural, por meio da ocupação e construção de espaços autônomos e comuns para formação, produção e transformação cultural dos agentes da cidade.
A visita acontece um mês após a conquista da 30ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, maior prêmio de patrimônio do país. O Espaço foi premiado com destaque, na categoria IV, na qual são reconhecidas ações que demonstram o compromisso e a responsabilidade compartilhada com a preservação e/ou salvaguarda do Patrimônio Cultural brasileiro. A cerimônia de premiação será realizada em outubro, no Rio de Janeiro.
O Espaço Comum Luiz Estrela ganhou “por aplicar um conjunto de ações preservacionistas, focado no compromisso social, na mobilização comunitária e investimento no potencial humano e comunitário. A iniciativa realiza um trabalho de restauração de um prédio histórico abandonado no município de Belo Horizonte (MG), transformando o local num ponto de cultura, onde são realizadas atividades de formação cultural”. A premiação deu ao espaço R$ 30 mil para aplicar na continuidade da reforma.
Obra segue a todo vapor
Após seis meses de trabalho, a restauração do telhado do casarão foi concluída. A obra, que teve início em março, é primeira etapa do trabalhode restauro do imóvel – patrimônio histórico ocupado em 2013 por artistas e ativistas. A atividade de restauro é uma iniciativa da sociedade civil, assim como todas as ações que acontecem no casarão da rua Manaus, 348, no bairro Santa Efigênia, desde que o imóvel saiu do abandono e se transformou no centro cultural e político Espaço Comum Luiz Estrela.
Gerida pelo Núcleo de Restauro do local, formado por arquitetas, urbanistas, pesquisadoras e trabalhadoras da construção, a obra contou com R$ 89 mil aprovados no Fundo Estadual de Cultura. Como esse valor não seria suficiente para abrir as portas do casarão, abandonado pelo poder público por um período de 20 anos, foi lançada uma campanha de financiamento colaborativo para arrecadar $ 150 mil, valor destinado à restauração da fachada e recomposição das trincas, telhado e laje. Para participar é só matricular neste link..
A campanha adota a modalidade de financiamento Recorrente, ideal para projetos que possuem atuação contínua, por meio da qual o apoiador contribui mensalmente para a reforma.Quatro etapas serão cumpridas, sendo que, ao final desta primeira fase, que inclui a recomposição do telhado, trincas e laje, além da restauração da fachada, o casarão abrirá as portas para a cidade.