Sesc Palladium abre espaço para difusão de pesquisas e processos criativos

Nos meses de janeiro e fevereiro, o Sesc Palladium abre espaço para artistas de Belo Horizonte e região metropolitana difundirem suas pesquisas e processos criativos. A iniciativa “Em processo: arte como pesquisa” faz parte do Programa Educativo do Palladium e contará com encontros semanais gratuitos.

Essa temporada será realizada nos dias 13, 20 e 27 de janeiro; 03 e 10 de fevereiro, no Teatro de Bolso do Sesc Palladium, com retirada de ingressos pelo Sympla. A classificação etária é 16 anos. Os encontros abordarão a temática “Mulheres artistas: processos dissidentes” e, para falar sobre o assunto, foram convidadas as artistas Dyana Santos, Lívia Lopes, Ana Elisa Gonçalves, Natália Rezende e Leíner Hoki. Elas apresentarão seus processos de criação, comentando como suas pesquisas relacionam o fazer artístico à militância feminista por meio de uma poética que estima a sororidade, a coletividade e a ancestralidade.

Conheça as convidadas dessa temporada

13/01/2022
Dyana Santos: Natural de Belo Horizonte, cresceu e reside em Contagem. É doutoranda e mestre em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG; graduada em Artes Visuais pela mesma instituição, com especialização em escultura e pintura.

Em suas obras trabalha temáticas do corpo e interatividades, com especial interesse em abordagens feministas que exploram criticamente o significado de ser mulher brasileira nos dias de hoje.

20/01/2022
Lívia Lopes: Artista visual paraense radicada em Belo Horizonte desde a adolescência. Lívia é graduanda em Artes Plásticas pela Escola Guignard/UEMG e Bacharel em Ciências Sociais pela UFMG e Relações Internacionais pela Puc-Minas.

Seus processos criativos e de pesquisa se debruçam sobre dualidades como união e separação, claro e escuro, e a aparente paradoxal fragilidade e força da materialidade e da própria vida a partir de sua experiência enquanto mulher. Sua poética híbrida transita principalmente pelas linguagens da fotografia, videoarte, performance e cerâmica, além de pesquisa em curadoria.

27/01/2022
Ana Elisa Gonçalves: Tem formação técnica como atriz no Teatro Universitário da UFMG e atualmente é graduanda em Artes Visuais Licenciatura e Pintura na Escola de Belas Artes da UFMG.

Multiartista da capital de Minas Gerais, seu repertório em pintura é marcado pela representação da figura humana, trabalhado com o aparecimento da carne. Evoca o corpo, principalmente da mulher, como um espaço de aterramento. Como um território. Os retratos têm na pincelada o exercício de inquietude que traz na própria experiência corporal.

03/02/2022
Natália Rezende: Natural de Várzea da Palma (MG), vive e trabalha em Belo Horizonte. É artista visual, escritora e pesquisadora, bacharela em Artes Visuais com habilitação em Desenho (2012), mestre em Artes (2018) pela Escola de Belas Artes da UFMG e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Artes da UFMG.

Em suas pesquisas e práticas artísticas, dedica-se à investigação das artes têxteis e suas potencialidades plásticas, históricas e textuais. A linha aparece, em seus trabalhos, em contato com o desenho, a fotografia, a instalação e o texto, evidenciando sua potência multidisciplinar.

10/02/2022
Leíner Hoki: Artista plástica e escritora cuiabana, é formada em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da mesma instituição (PPGARTES UFMG).

Sua dissertação “Tríbades, safistas, sapatonas do mundo, uni-vos!: investigações sobre a poética das lesbianidades”, foi recentemente publicada pela Editora Urutau. Integra o Grupo de Estudos sobre Lesbianidades (Gel) do Núcleo de Pesquisa em Conexões Intermidiáticas (NucCon-UFMG) e o grupo de pesquisa Estratégias da Arte em uma Era de Catástrofes (UFMG). Sua pesquisa está relacionada à crítica feminista, sexualidade, artes visuais e desconstrução.