Stilleto está caindo no gosto dos mineiros, mas é preciso cuidado ao praticá-lo

Foto: divulgação

 

Imagina uma coreografia que combina hip hop, jazz e salto alto, muito prazer: Stilleto. A dança praticada por cantoras renomadas como Beyoncé nasceu no famoso estúdio de dança de Nova Yorque (EUA), Broadway Dance Center. Já o nome stilleto faz referência ao sapato de salto agulha, instrumento fundamental para a prática.

A dança envolve movimentos dos braços e das pernas e do hip hop e jazz, também é inspirada no vogue, que é uma maneira de dançar criada pela comunidade LGBT nos Estados Unidos e passou a ser conhecida na década de 1980, na época ficou conhecida como uma mistura entre o clássico e o urbano.

Em Belo Horizonte, a dança vem ganhando adeptos e faz parte do roteiro de muitas academias e até mesmo da agenda de shows em baladas LGBTQ+.  A modelo Pâmela Souza Silveira,25, sempre foi apaixonada por dança e tudo de novo chama a atenção da moça.  A dança é parte da minha vida, aos 7 anos, comecei  no ballet, depois fui tentando outros ritmos como; axé, hip hop e funk”, lembra.

Ela conta que conheceu o stilleto ao assistir shows. “Eu comecei a acompanhar  drags e artistas internacionais praticantes da modalidade e fiquei curiosa, até que conheci uma professora de dança que dá aulas de stilleto e decidi tentar”, conta.

Por trabalhar no mundo da moda, a jovem conta que não teve dificuldade em dançar de  salto alto, mas mesmo assim, não abre mão de se alongar. “ Foi tranquilo, como sou modelo, estou acostumada a ficar horas de salto. Antes de iniciar as aulas, eu alongo para estimular corpo de torções de torções no tornozelo e no joelho, a postura da coluna. Passo or alongamentos leves, médios e avançados para evitar problemas”, ressalta.

Para Pâmela, o stilleto ajuda a conquistar a autoestima.  “Quando praticamos, somos estimulados a olhar no espelho, e os exercícios nos ajudam no autoconhecimento, a dança não é para impressionar o parceiro ou a parceira, ela é para você se conhecer e se amar”, finaliza.

Cuidados
O ortopedista, especializado em coluna vertebral, Daniel Oliveira alerta que quem pratica o stilleto precisa ficar atento em relação aos pés e à coluna. “Vejo problemas potenciais,  primeiro o  uso de salto alto favorece torces de tornozelo. O uso prolongado dos saltos também sobrecarrega a parte mais anterior dos nossos pé, podendo levar a dores e até fraturas de estresse. Já na coluna, as rotações realizadas durante a dança que podem causar torções do tronco, movimentos que, em pessoas sem bom condicionamento da região da musculatura abdominal e lombar, podem levar a lesões na coluna, seja nos discos, nas articulações, nas facetas e na musculatura. Especialmente, se a pessoa já tem algum problema na coluna é aconselhável que ela não pratique essa atividade.

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